O Mosteiro de La Encarnación em Madrid foi fundado em 1611 pelo Rei Filipe III e pela Rainha Margarida da Áustria-Estíria, como resultado do desejo pessoal da Rainha, que, ao ver o trabalho realizado pela Princesa Joana de Portugal nas Descalzas Reales, decidiu construir um convento de características semelhantes nas proximidades do Alcázar, estando ligado a ele por uma passagem.
Sua arquitetura é o melhor exemplo do estilo Habsburgo após a construção do Mosteiro Real de San Lorenzo de El Escorial.
Um dos espaços a destacar é o Salão dos Reis, destinado a expor todas as pinturas de diferentes personagens da Casa da Áustria ligadas às Fundações Reais. O convento também preserva o claustro principal, o coro e o relicário, que é uma sala excepcional devido ao seu estado de conservação e à riqueza das peças, refletindo o interesse em construir espaços sagrados para conter as relíquias resgatadas de outras partes da Europa, onde ocorreu a Reforma Luterana. A variedade das obras de arte atesta as relações que essa dinastia manteve com outros países, fruto das alianças da época.